quinta-feira, 16 de julho de 2015
A LIÇÃO DA
TAMAREIRA
Tive a oportunidade de visitar a Igreja egípcia no
final de novembro do ano passado (2007). Uma das lições mais marcantes que
aprendi lá foi sobre a tamareira. Ela é como uma palmeira, e as frutas ficam
presas em cachos lá no alto, perto das folhas.
Só existem duas maneiras de se conseguir uma tâmara. Uma forma é subindo na árvore. Essa, entretanto, é uma tarefa bastante difícil, por causa do tronco liso, sem galhos para apoiar as mãos e os pés. Uma vez lá no alto, você ainda vai ter de separar as frutas maduras das verdes. E nem me pergunte como descer da árvore carregando as tâmaras...
A outra forma, mais fácil e mais usada, é jogar uma pedra na árvore e ficar embaixo dela enquanto as frutinhas maduras caem.
A lição não é sobre a arte de colher tâmaras. A lição está na árvore. Ela devolve a pedrada com o melhor que ela tem, algo doce e gostoso.
O desafio é ser como a tamareira.
Há muita gente sendo apedrejada e ainda pagando o mal com o bem. Muitos estão semeando a semente do amor, enquanto não discriminados e excluídos. São inúmeras as oportunidades de ser uma tamareira, respondendo às pedradas com palavras de amor e doçura.
(Daila Fanny, de Portas Abertas – adaptado).
Só existem duas maneiras de se conseguir uma tâmara. Uma forma é subindo na árvore. Essa, entretanto, é uma tarefa bastante difícil, por causa do tronco liso, sem galhos para apoiar as mãos e os pés. Uma vez lá no alto, você ainda vai ter de separar as frutas maduras das verdes. E nem me pergunte como descer da árvore carregando as tâmaras...
A outra forma, mais fácil e mais usada, é jogar uma pedra na árvore e ficar embaixo dela enquanto as frutinhas maduras caem.
A lição não é sobre a arte de colher tâmaras. A lição está na árvore. Ela devolve a pedrada com o melhor que ela tem, algo doce e gostoso.
O desafio é ser como a tamareira.
Há muita gente sendo apedrejada e ainda pagando o mal com o bem. Muitos estão semeando a semente do amor, enquanto não discriminados e excluídos. São inúmeras as oportunidades de ser uma tamareira, respondendo às pedradas com palavras de amor e doçura.
(Daila Fanny, de Portas Abertas – adaptado).
Extraído
de: http://agenciainterativa.com.br/clientes/moria/moriaemacao/ver_categoria.asp?id=852&categoria=%27Motiva%E7%E3o%27 . Acesso em 19/04/2015
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Atividades de Leitura e Interpretação - Gênero Textual: CONTO DE ASSOMBRAÇÃO
MARIA ANGULA
Maria Angula era uma menina alegre e
viva, filha de um fazendeiro de Cayambe. Era louca por uma fofoca e vivia
fazendo intrigas com os amigos para jogá-los uns contra os outros. Por isso,
tinha fama de leva-e-traz, linguaruda e era chamada de moleca fofoqueira.
Assim viveu Maria Angula até os dezesseis
anos, decidida a armar confusão entre os vizinhos, sem ter tempo para aprender
a preparar pratos saborosos.
Quando Maria Angula se casou, começaram
seus problemas. No primeiro dia, o marido pediu-lhe que fizesse uma sopa de pão
com miúdos, mas ela não tinha a menor ideia de como prepará-la.
Queimando a mão com uma mecha embebida em
gordura, acendeu o carvão e levou ao fogo um caldeirão com água, sal e colorau,
mas não conseguiu sair disso: não fazia ideia de como continuar.
Maria lembrou-se então de que na casa
vizinha morava dona Mercedes, cozinheira de mão-cheia, e, sem pensar duas
vezes, correu até lá.
- Minha cara vizinha, por acaso a senhora
sabe fazer sopa de pão com miúdos?
- Claro, dona Maria. É assim: primeiro
coloca-se o pão de molho em uma xícara de leite, depois despeja-se este pão no
caldo e, antes que ferva, acrescentam-se os miúdos.
- Só isso?
- Só, vizinha.
- Ah – disse Maria Angula – mas isso eu
já sabia!
E
voou para a sua cozinha a fim de não esquecer a receita.
No dia seguinte, como o marido lhe pediu
que fizesse um ensopado de batatas com toicinho, a história se repetiu:
- Dona Mercedes, a senhora sabe como se
faz o ensopado de batatas com toicinho?
E como da outra vez, tão logo sua boa
amiga lhe deu todas as explicações, Maria Angula exclamou:
- Ah! É só? Mas isso eu já sabia! – E
correu imediatamente para casa a fim de prepará-lo.
Como isso acontecia todas as manhãs, dona
Mercedes acabou se enfezando. Maria Angula vinha sempre com a mesma história:
“Ah, é assim que se faz o arroz com carneiro? Mas isso eu já sabia! Ah, é assim
que se prepara a dobradinha? Mas isso eu já sabia!”. Por isso, a mulher decidiu
dar-lhe uma lição e, no dia seguinte...
- Dona Mercedinha!
- O que deseja, dona Maria?
- Nada, querida, só que meu marido quer
comer no jantar um caldo de tripas e bucho e eu...
- Ah, mas isso é fácil demais – disse
dona Mercedes. E antes que Maria Angula a interrompesse, continuou:
- Veja: vá ao cemitério levando um facão
bem afiado. Depois, espere chegar o último defunto do dia e, sem que ninguém a
veja, retire as tripas e o estômago dele. Ao chegar em casa, lave-os muito bem
e cozinhe-os com água, sal e cebolas. Depois de ferver uns dez minutos,
acrescente alguns grãos de amendoim e está pronto. É o prato mais saboroso que
existe.
-Ah! – disse como sempre Maria Angula – É
só? Mas isso eu já sabia!
E, num piscar de olhos, estava ela no
cemitério, esperando pela chegada do defunto mais fresquinho. Quando já não
havia mais ninguém por perto, dirigiu-se em silêncio à tumba escolhida. Tirou a
terra que cobria o caixão, levantou a tampa e...Ali estava o pavoroso semblante
do defunto! Teve ímpetos de fugir, mas o próprio medo a deteve ali. Tremendo
dos pés à cabeça, pegou o facão e cravou-o uma, duas, três vezes na barriga do
finado e, com desespero, arrancou-lhe as tripas e o estômago. Então voltou
correndo para casa. Logo que conseguiu recuperar a calma, preparou a janta
macabra que, sem saber, o marido comeu lambendo os beiços.
Nessa mesma noite, enquanto Maria Angula e
o marido dormiam, escutaram-se uns gemidos nas redondezas. Ela acordou
sobressaltada. O vento zumbia misteriosamente nas janelas, sacudindo-as, e de
fora vinham uns ruídos muito estranhos, de meter medo em qualquer um.
De súbito, Maria Angula começou a ouvir um
rangido nas escadas. Eram os passos de alguém que subia em direção ao seu
quarto, com um andar dificultoso e retumbante, e que se deteve diante da porta.
Fez-se um minuto de silêncio e logo depois Maria Angula viu o resplendor
fosforescente de um fantasma. Um grito surdo e prolongado paralisou
- Maria Angula, devolva as minhas tripas
e o meu estômago, que você roubou de minha santa sepultura!
Aterrorizada, Maria Angula escondeu-se
debaixo das cobertas para não vê-lo, mas imediatamente sentiu umas mãos frias e
ossudas puxarem-na pelas pernas e arrastarem-na gritando:
- Maria Angula, devolva as minhas tripas
e o meu estômago, que você roubou de minha santa sepultura!
Quando Manuel acordou, não encontrou mais
a esposa e, muito embora tenha procurado por ela em toda parte, jamais soube do
seu paradeiro.
ATIVIDADES DE INTERPRETAÇÃO
1.
Por
que as pessoas achavam que Maria Angula era fofoqueira?
2.
Qual
era o principal problema de Maria Angula depois que se casou?
3.
A
vizinha sempre ajudava Maria Angula com seus problemas, mas algo a irritava
muito na moça. O que era?
4.
O
que Dona Mercedes decidiu fazer para que Maria Angula não lhe pedisse mais
conselhos?
5.
Maria
Angula acreditou em Dona Mercedes e fez uma janta bem macabra para seu marido.
O que aconteceu mais tarde, quando o casal já dormia?
6.
Qual
foi a parte da história que você achou mais legal?
JOGO RÁPIDO
1.
MARIA ANGULA
TEVE PROBLEMAS NA
COZINHA LOGO QUE
CASOU. COMO NÃO
SABIA COZINHAR, FOI
PEDIR AJUDA PARA
SUA...
2.
DONA MERCEDES
ACABOU FICANDO CHATEADA
COM A MOÇA,
POIS TUDO ELA
DIZIA QUE JÁ...
3.
A VIZINHA
DEU O TROCO! AO
ENSINAR A RECEITA
DE CALDO DE
TRIPAS E BUCHO,
MARIA ANGULA DEVERIA
IR ATÉ O...
4.
MARIA ANGULA
OLHOU PARA O
DEFUNTO E CRAVOU
O FACÃO EM SUA
...
5.
NO DIA
SEGUINTE, MARIA ANGULA
HAVIA...
FONTE:
|
|||
http://www.atividadespnaic.com/2015/01/maria-angula-conto-de-assombracao-texto-interpretacao-e-atividades-4o-eou-5o-ano/ |
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