terça-feira, 4 de abril de 2017

Cultura Nipo-brasileira

Área do conhecimento: Multidisciplinar. Foco na Pluralidade Cultural.
Duração: semestral.
                           
Justificativa

Para os alunos, o tema da Pluralidade Cultural oferece oportunidades de conhecimento de suas origens como brasileiro e como participante de grupos culturais específicos. Ao valorizar as diversas culturas que estão presentes no Brasil, propicia ao aluno a compreensão de seu próprio valor, promovendo sua autoestima como ser humano pleno de dignidade. [...]
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : pluralidade cultural, orientação sexual / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997.

Objetivos

Desenvolver o conhecimento e à valorização das características étnicas e culturais dos diferentes grupos sociais que convivem no território nacional, tendo como principal estudo a cultura nipo-brasileira.


Desenvolvimento - Etapas previstas: 12 aulas

1ª) Introdução à Cultura Nipo-brasileira
Duração: 01 aula.
a)    Roda de conversa sobre o tema: levantamento de conhecimentos prévios dos alunos: quem são os imigrantes japoneses e quando chegaram ao Brasil. Leitura de texto informativo ou exibição de documentário.

2º) Confecção da Cerejeira em Flor
Duração: 02 aulas.
a)    Leitura de conto oriental sobre a origem e a simbologia da Cerejeira.
b)    Confecção de uma cerejeira, com galhos secos e dobraduras de flor em papel crepom.

Materiais:
Galhos secos e terra natural (recolhidos na área verde da escola);
Papel crepom cor de rosa;
Cola, tesoura, fita adesiva ou cola quente.





3ª) Um pouco da história do Karatê
Duração: 02 aulas.
a)   Leitura de texto informativo, contando sobre a origem do Karatê;
b)   Filme “Karatê Kid”. Após o filme, os alunos farão uma análise da mensagem principal da história.

4ª) Origami
Duração: 02 aulas
a)    Inicialmente, a professora fará uma explanação sobre a técnica do Origami e seu significado na cultura oriental.
b)    Apresentar algumas dobraduras já prontas e explicar sua execução (passo-a-passo);
c)    Em duplas ou individualmente, os alunos irão confeccionar dobraduras diversas, com a técnica do Origami.
d)    Montar um mural expositivo com as dobraduras prontas.

5ª) Sudoku
Duração: 01 aula
a)    Leitura feita pela professora: significado, origem e execução do Sudoku.
b)    Desenvolvimento do Jogo Sudoku pelos alunos, em duplas ou individualmente.

6ª) Tangram
Duração: 01 aula
a)    Leitura feita pela professora: significado, origem e execução do Tangram.
b) Desenvolvimento do Jogo Tangram pelos alunos, em duplas ou individualmente, seguindo os modelos de figuras (sombras) oferecidos pela professora.

Recursos Materiais:
·         Vídeos – filmes e documentários;
·         Revistas, jornais.
·         Livros paradidáticos;
·         Folhas sulfite, papel kraft, cartolina, papel dobradura, papel, crepom, E.V.A.

·         Materiais para pintura, recorte, colagens, etc.

Sugestão de atividades:

Significado da Flor de Cerejeira



Flor de Cerejeira significa a beleza feminina e simboliza o amor, a felicidade, a renovação e a esperança.
É uma flor de origem asiática, conhecida como “Sakura”, a flor nacional do Japão, onde estão documentadas mais de 300 variedades de cerejeiras.
No estado de São Paulo, apenas três variedades tiveram sucesso. São elas: Okinawa, Himalaia Yukiwari.
O início da floração das cerejeiras marca o fim do inverno e a chegada da primavera. São aguardadas com ansiedade pelos japoneses, que organizam em todo o país diversas festividades em torno do “Hanami” (ato de contemplação das cerejeiras em flor que deixam a paisagem deslumbrante).
Uma lenda conta que a palavra "Sakura" surgiu com a princesa Konohana Sakuya Hime, que caiu do céu perto do Monte Fuji, tendo se transformado nessa bonita flor. Também existe uma crença que o cultivo de arroz poderá ter originado a palavra, tendo em conta que "Kura" era o depósito onde esse alimento (visto por muitos japoneses como uma oferta divina) era guardado.
Os samurais, os guerreiros japoneses, eram grandes apreciadores da flor de cerejeira. Desde aqueles tempos, passou a estar associada à efemeridade da existência humana e ao lema dos samurais: viver o presente sem medo. Assim, a flor de cerejeira está também associada ao código do samurai, o Bushido.
A cerejeira fica pouco tempo florida, por isso suas flores representam a fragilidade da vida, cuja maior lição é aproveitar intensamente cada momento, pois o tempo passa rápido e a vida é curta.
A popular tatuagem da flor de cerejeira é uma alusão à fugacidade da vida e que por isso temos que apreciá-la e aproveitar cada momento ao máximo, lembrando que assim como a flor da cerejeira é levada pelo vento em pouco tempo, a nossa vida também pode terminar abruptamente. Esta forma de viver era muito característica dos samurais.
É uma flor muito desenhada no “Moku Hanga”, uma arte japonesa tradicional semelhante à xilogravura, em que a madeira serve de matriz para impressão de gravuras e estampas japonesas.A flor de cerejeira é muito usada na decoração, e flores de cerejeira artificiais são usadas para embelezar ambientes.
A flor de cerejeira também é muito popular na arte tradicional japonesa do origami, que através de dobras específicas em papel, cria objetos e animais. Uma flor de cerejeira em origami representa uma junção de dois aspetos fundamentais da cultura japonesa.
O fruto da cerejeira, a cereja, é considerado o maior símbolo de sensualidade, erotismo e sexualidade, principalmente pela cor vermelha intensa.
Existem vários tipos de cerejeiras, algumas com fruto comestível (cereja), outros com fruto não comestível e ainda outros que não apresentam frutos. No Japão, as cerejeiras mais populares são as decorativas, que não apresentam frutos ou têm frutos pequenos e não comestíveis.


https://www.significados.com.br/flor-de-cerejeira/




Sudoku


É um tipo de quebra-cabeça que se baseia na concordância racional de números. O Sudoku é proveniente de um acrônimo da expressão “Os números devem ser únicos” (em japonês: Suuji wa dokushin ni kagiru).
O primeiro passatempo do gênero foi publicado no final da década de 1970, em Nova York, pela editora Dell Magazines. Somente no ano de 2004, foi que fizeram a primeira publicação do Sudoku na Inglaterra. A partir desse momento, as publicações foram se espalhando pelo mundo inteiro, tornando-se uma febre internacional.
Normalmente o jogo é composto por uma grade 9X9 constituída de sub-grades 3X3 denominadas de regiões. Certas células já contêm números, chamados de dados. A finalidade do jogo é preencher as células vazias, com um número em cada célula, de forma que cada coluna, linha e região contenham os números 1-9 apenas uma vez. Há três formas de resolver o Sudoku:


• Varredura; ocorre quando se varre a grade à procura de quadriculas que possam conter apenas um número.
• Análise; é a análise de cada domínio à procura das posições onde cada algarismo de 1 a 9 possa aparecer.
• Emparelhamento; é a análise feita com “olho clínico” para identificar as situações que podem levar à simplificação do problema.

Além dos métodos de resolução o Sudoku apresenta também seu grau de dificuldade, variando conforme a capacidade de cada pessoa. O Sudoku é aplicado em diversas escolas com o intuito de trabalhar a capacidade do raciocínio lógico dos estudantes, pois este requer bastante atenção e análise para obter uma solução satisfatória.

https://t.dynad.net/pc/?dc=5550001577;ord=1490473642203
Fonte:  Eliene Percília
Equipe Brasil Escola


Regras do Jogo:


1. Sudoku é jogado numa malha de 9×9 quadradinhos, dividida em sub-malhas de 3×3 quadradinhos, chamadas “quadrantes”.
2. O jogo inicia-se com quadrantes já preenchidos com alguns números.
3. O objetivo do jogo é preencher os quadradinhos vazios com números de 1 a 9, de modo que em cada sub-malha o número apareça uma única vez.
4. O número pode aparecer uma única vez em cada linha da malha.
5. O número pode aparecer uma única vez em cada coluna da malha.











História do Karatê




Gighin Funakoshi:  pai do
Karatê Moderno


A palavra Karatê é de origem japonesa que significa mãos vazias. O significado de mãos vazias pode ser definido como: Lutar sem armas, usando corpo e mente, braços e pernas e todo e todo o corpo como uma arma para a defesa pessoal. Mestre Funakoshi insistia ainda que “mãos vazias” podia ter o sentido de esvaziar a mente, livrar-se do egoísmo e do apego desesperado pela matéria. As Artes Marciais tem suas origens nos séculos V e IV antes de Cristo, em países como Índia, China e Japão.

Monge Budista


Conta a história que em 520 AC um monge budista, “Hindú”, BODHIDHARMA (Daruma em japonês), viajou para a China para ensinar o budismo. Chegando a China Daruma habitou o templo de Shaolin onde passou a ensinar sua filosofia. Muitos de seus discípulos foram incapazes de acompanhar o treinamento devido a pobre condição física. Então Daruma lhes ensinou um método de condicionamento físico através do qual os monges recuperaram a energia corporal e espiritual. Mas o estudo aprofundado e desenvolvido das Artes Marciais deu-se em OKINAWA, ilha situada a sudoeste do Japão. Vários mestres vindo da China para esta ilha trouxeram seus conhecimentos de artes marciais e cultura. A ilha de Okinawa por ser um porto para vários navios acontecia uma grande troca de informações, um verdadeiro intercambio de informações e conhecimentos sobre a arte de combate pela grande variedade de povos que passavam por esta ilha. O Karatê desenvolveu-se na ilha de Okinawa nas três principais cidades:

SHURI – Cidade onde a realeza e os nobres viviam. O estilo de luta desta cidade era denominado Shuri-tê e o grande mestre era Soken Matsumura.
NAHA – Cidade onde ficava situado o porto da ilha de Okinawa. O estilo desta cidade era denominado Naha-tê e o grande mestre foi Kanryo Higaonna.
TOMARI – Cidade habitada por militares que possuíam habilidades em várias artes de combate. O estilo de luta era o Tomari-tê e seu grande mestre foi Kosaku Matsumura.

O desenvolvimento do Karatê moderno deve-se ao grande mestre Gichin Funakoshi, que estudou e modernizou a arte de combate da ilha de Okinawa. Com suas brilhantes demonstrações conseguiu levar o karatê para fora da ilha, e assim divulgar para o mundo através dos seus alunos. No final do ano de 1921, numa exposição de Educação Física promovida pelo governo japonês em Tókio, Mestre Gichin Funakoshi, foi escolhido como representante da ilha para fazer a primeira demonstração pública do Okinawa-tê à capital japonesa.
A primeira demonstração oficial de karatê ocorreu no ano de 1922, promovida pelo governo japonês e realizada por Mestre Funakoshi, que reestruturou e codificou as técnicas de luta passando a chamá-las de Karate-Do, Mestre Funakoshi sempre enfatizava o desenvolvimento do caráter e autodisciplina nas suas narrações.

Depois de Gichin Funakohi outros grandes mestres foram ao Japão para divulgar a arte do Karate, entre estes: Chojun Miyagi do estilo Goju-ryu, Kenwa Mabuni do estilo Shito-ryu e muitos outos grandes nomes que ajudaram a desenvolver a bela arte do Karate-Do.
OKINAWA - Era MEIJI
Samurai
Em 1968, inicia-se a revolução japonesa da era MEIJI, que entre outras consequências trouxe o fim do domínio dos Satsuma sobre Okinawa. Porem seria necessário ainda 30 anos para que os okinawenses aceitassem mostrar pelo menos parte de sua arte marcial aos japoneses. Com o fim da hostilidade declarada e secular entre okinawenses e japoneses, quando Okinawa se tornou fortemente província japonesa pelo edito imperial de 1868, quando acabou a odiada opressão dos Satsuma a ilha, exatamente quando o Japão promovia uma abertura para ciências e as técnicas. Todavia para o BUDO foi um período sombrio que se prolongaria até o século XX, e que começara com o edito Mutsuxa Hito, proibindo aos samurais o porte do sabre e ordenando-lhes os cortes dos cabelos, causando um momento hostil as artes tradicionais (o "chon mage" era um penteado que simbolizava o status privilegiado do samurai. Os cabelos eram amarrados de singular maneira em cima e abaixo do crânio).
Trajes típicos japoneses: Gueixa e Samurai

O fim do domínio dos Satsuma
No inicio do século XVII, o Japão encerra a mais terrível guerra civil onde o clã vencedor foi dos Togukawa e o vencido foi o clã dos Satsuma. Os Satsuma dirigidos pela família Shimazu, derrotados porem não destruídos foram enviados para as ilhas Ryu Kyu em 5 de abril de 1609, maneira astuciosa de livra-se do inimigo e ao mesmo tempo estabelecer um controle japones sobre a ilha que até então era domínio chines. Okinawa na época com meio milhão de habitantes recebeu uma frota de três mil guerreiros, os Okinawenses ficaram sob o jogo dos invasores até que em 1879 quando a ilha se tornou território japonês, surgiram as primeiras ordens de Ichisa Chimazu, a principal foi reforçar as disposições antigas, ficava proibida pela segunda vez, a posse de todo o tipo de arma e qualquer pratica de caráter marcial. Já que os invasores haviam confiscado todos os objetos e utensílios de ferro e desativado as fundições. Assim se deu a influencia dos samurais, que praticando seus exercícios como forma de arte marcial ou defesa pessoal, através dos quais desenvolveram a disciplina, a paz, a moral e o civismo para impor a ordem a sua nação.
Fonte: http://www.karatejaguaribe.com.br/historia/karate/



Origami



















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Matemática: Atividades de Contagem e Numeralização

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