quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

"Urubus e sabiás"


Ruben Alves

“Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam… Os urubus, aves por natureza becadas, mas sem grandes dotes para o canto, decidiram que, mesmo contra a natureza eles haveriam de se tornar grandes cantores. E para isto fundaram escolas e importaram professores, gargarejaram dó-ré-mi-fá, mandaram imprimir diplomas, e fizeram competições entre si, para ver quais deles seriam os mais importantes e teriam a permissão para mandar nos outros. Foi assim que eles organizaram concursos e se deram nomes pomposos, e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em início de carreira, era se tornar um respeitável urubu titular, a quem todos chamam de Vossa Excelência. Tudo ia muito bem até que a doce tranqüilidade da hierarquia dos urubus foi estremecida. A floresta foi invadida por bandos de pintassilgos tagarelas, que brincavam com os canários e faziam serenatas para os sabiás… Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa , e eles convocaram pintassilgos, sabiás e canários para um inquérito.

— Onde estão os documentos dos seus concursos? E as pobres aves se olharam perplexas, porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvessem. Não haviam passado por escolas de canto, porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaram um diploma para provar que sabiam cantar, mas cantavam simplesmente…

— Não, assim não pode ser. Cantar sem a titulação devida é um desrespeito à ordem.

E os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvarás… 



MORAL: "Em terra de urubus diplomados não se houve canto de sabiá.”


"O vaso de porcelana e a rosa"



                                                                                                                             Paulo Coelho



O Grande Mestre e o Guardião dividiam a administração de um mosteiro zen. Certo dia, o Guardião morreu e foi preciso substituí-lo.

O Grande Mestre reuniu todos os discípulos para escolher quem teria a honra de trabalhar diretamente ao seu lado.

-Vou apresentar um problema – disse o Grande Mestre. – E aquele que o resolver primeiro, será o novo Guardião do templo.

Terminado o seu curtíssimo discurso, colocou um banquinho no centro da sala. Em cima estava um vaso de porcelana caríssimo, com uma rosa vermelha a enfeitá-lo.

-Eis o problema – disse o Grande Mestre.

Os discípulos contemplavam, perplexos, o que viam: os desenhos sofisticados e raros da porcelana, a frescura e a elegância da flor. O que representava aquilo? O que fazer? Qual seria o enigma?

Depois de alguns minutos, um dos discípulos levantou-se, olhou o mestre e os alunos a sua volta. Depois, caminhou resolutamente até o vaso, e atirou-o no chão, destruíndo-o.

-Você é o novo Guardião – disse o Grande Mestre para o aluno.

Assim que ele voltou ao seu lugar, explicou:

-Eu fui bem claro: disse que vocês estavam diante de um problema. Não importa quão belo e fascinante seja, um problema tem que ser eliminado.

“Um problema é um problema; pode ser um vaso de porcelana muito raro, um lindo amor que já não faz mais sentido, um caminho que precisa ser abandonado – mas que insistimos em percorrê-lo porque nos traz conforto”.

“Só existe uma maneira de lidar com um problema: atacando-o de frente”.

Nessas horas, não se pode ter piedade, nem ser tentado pelo lado fascinante que qualquer conflito carrega consigo”.



"A águia que (quase) virou galinha"



Rubem Alves





Era uma vez uma águia que foi criada num galinheiro. Cresceu pensando que era galinha. Era uma galinha estranha (o que a fazia sofrer). Que tristeza quando se via refletida nos espelhos das poças d’água tão diferente! O bico era grande demais, adunco, impróprio para catar milho, como todas as outras faziam. Seus olhos tinham um ar feroz, diferente do olhar amedrontado das galinhas, tão ao sabor do amor do galo.

Era muito grande em relação às outras, era atlética. Com certeza sofria de alguma doença. E ela queria uma coisa só: ser uma galinha comum, como todas as outras.

Fazia um esforço enorme para isso. Treinava ciscar com bamboleio próprio. Andava meio agachada, para não se destacar pela altura. Tomava lições de cacarejo.

O que mais queria: que seu cocô tivesse o mesmo cheiro familiar e acolhedor do cocô das galinhas. O seu era diferente, inconfundível. Todos sabiam onde ela tinha estado e riam.

Sua luta para ser igual a levava a extremos de dedicação política. Participava de todas as causas. Quando havia greve por rações de milho mais abundantes, ela estava sempre na frente. Fazia discursos inflamados contra as péssimas condições de segurança do galinheiro, pois a tela precisava ser arrumada, estava cheia de buracos (nunca lhe passava pela cabeça aproveitar-se dos furos para fugir, porque o que ela queria não era a liberdade, era ser igual às outras, mesmo dentro do galinheiro).

Pregava a necessidade de uma revolução no galinheiro. Acabar com o dono que se apossava do trabalho das galinhas. O galinheiro precisava de nova administração galinácea. (Acabar com o galinheiro, derrubar as cercas, isso era coisa impensável. O que se desejava era um galinheiro que fosse bom, protegido, onde ninguém pudesse entrar – muito embora o reverso fosse “de onde ninguém pudesse sair”).

Aconteceu que, um dia, um alpinista que se dirigia para o cume das montanhas passou por ali. Alpinistas são pessoas que gostam de ser águias. Não podendo, fazem aquilo que chega mais perto. Sobem a pés e mãos, até as alturas onde elas vivem e voam. E ficam lá, olhando para baixo, imaginando que seria muito bom se fossem águias e pudessem voar.

O alpinista viu a águia no galinheiro e se assustou.

__ O que você, águia, está fazendo no meio das galinhas? Ele perguntou.

Ela pensou que estava sendo caçoada e ficou brava.

__ Não me goza. Águia é a vovozinha. Sou galinha de corpo e alma, embora não pareça.

__ Galinha coisa nenhuma, replicou o alpinista. Você tem bico de águia, olhar de águia, rabo de águia, cocô de águia. É ÁGUIA. Deveria estar voando... E apontou para minúsculos pontos no céu, muito longe, águias que voam perto dos picos das montanhas.

__Deus me livre! Tenho vertigem das alturas. Me dá tonteira. O máximo, para mim, é o segundo degrau do poleiro, ela respondeu.

O alpinista percebeu que a discussão não iria a lugar nenhum. Suspeitou que a águia até gostava de ser galinha. Coisa que acontece freqüentemente. Voar é excitante, mas dá calafrios. O galinheiro pode ser chato, mas é tranqüilo. A segurança atrai mais que a liberdade.

Assim, fim de papo. Agarrou a águia e enfiou dentro de um saco. E continuou sua marcha para o alto da montanha.

Chegando lá, escolheu o abismo mais fundo, abriu o saco e sacudiu a águia no vazio. Ela caiu. Aterrorizada, debateu-se furiosamente procurando algo a que se agarrar. Mas não havia nada. Só lhe sobravam as asas.

E foi então que algo novo aconteceu. Do fundo de seu corpo galináceo, uma águia, há muito tempo adormecida e esquecida, acordou, se apossou das asas e, de repente, ela voou.

Lá de cima olhou o vale onde vivera. Visto das alturas ele era muito mais bonito.

“Que pena que há tantos animais que só podem ver os limites do galinheiro!” 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O ensino da Matemática nos anos iniciais


Por que aprender matemática?


Muitas vezes nos deparamos com esta questão, que nos é colocada pelos alunos em diferentes níveis de aprendizagem, e o que eles pretendem ouvir é algo que justifique e os incentive a estudar um conteúdo muitas vezes alheio a sua realidade, ao seu dia a dia.

Esta visão de descontextualização do aprendizado matemático com o dia a dia de cada ser humano percebido na sala de aula é aceitável e justificável, pois não há por parte da didática atual ligação da matemática com as vivências cotidianas.

Não podemos esquecer de que toda a construção da sociedade atual desde seus primórdios foi concebida pela utilização da ferramenta mais importante já criada pelo homem, a Matemática, e que a Matemática foi evoluindo, foi sendo aprimorada ponto a ponto, conforme as necessidades específicas momentâneas. Nota-se que a evolução humana e a Matemática estão fundidas, e ambas interagem de maneira direta.

Fazendo uma comparação da evolução da sociedade e a Matemática por ela desenvolvida com o desenvolvimento do indivíduo e o conhecimento matemático a ele pertencente, confirma-se que a Matemática esta implícita a cada um e que o seu desenvolvimento se dá através de experiências cotidianas.

O desenvolvimento intelectual só é possível se o conhecimento Matemático desenvolver junto.

Assim, aprender Matemática é um processo contínuo e necessário, pois não há existência sem a Matemática.

Especial atenção é dada às crianças das séries iniciais, por isso a abordagem matemática visa proporcionar oportunidades para que as crianças por meio de brincadeiras, explorações e de sua interação com situações da vida cotidiana, tenham contato com os números naturais. A sociedade está mais consciente das experiências na primeira infância, surgindo assim à necessidade da socialização das crianças, onde a fantasia, a irrelevância e os erros vão fazer parte desta aventura que proporcionará a elas uma lição maior que pretendemos ensinar.

Entendemos que a intervenção pedagógica é um conjunto de ações educativas praticadas com o objetivo de promover o desenvolvimento, e tais ações serão mais significativas á medida que conseguem tocar as emoções.

Diversidade de conceitos abordados, investigação proporcionada, desenvolvimento da criatividade, concentração, atenção, prazer da descoberta, uso de material de fácil elaboração ou aquisição, devem estar presentes em todas as séries escolares, não por sua eficácia comprovada, mas especialmente por possibilitar a criança a alegria de vencer obstáculos criados pela curiosidade, vivenciando o que significa fazer Matemática.



PROPOSTA PEDAGÓGICA

O ensino de Matemática deve desenvolver as diferentes dimensões da matemática* de forma integrada. A proposta pedagógica deve encorajar a exploração de uma grande variedade de ideias matemáticas, não apenas numérica, mas também, aquelas relativas à geometria, as medidas e as noções de estatística, de forma que as crianças desenvolvam e conservem com prazer e curiosidade, adquirindo diferentes formas de perceber a realidade.

Uma proposta assim incorpora contextos do mundo real: as experiências e a linguagem. É preciso ampliar progressivamente as noções matemáticas. Cabe ao professor fazer as interferências no sentido de levar a cada aluno, a ampliar seus conceitos matemáticos.

A Matemática deve ser apresentada aos alunos de forma a perceberem que é uma ciência criada pelo homem em sua constante busca pelo conhecimento e pelo atendimento de necessidades humanas.

Ao chegar à escola os alunos já trazem conhecimentos informais da disciplina. É preciso valorizar suas experiências e mobilizá-los para o estudo, fazendo-os sentir-se capazes de ter êxito na aprendizagem da Matemática.

É preciso rever a forma como a Matemática tem sido trabalhada com esses alunos e indicar outros caminhos a percorrer para aprender (construir vocabulário próprio, articular com outras áreas do conhecimento, incluir a leitura e a produção de diferentes tipos de textos, pois a escrita e a comunicação oral merecem destaques principalmente na resolução de problemas), envolvendo-os através do desafio constante, dos questionamentos, da busca dos porquês.

O trabalho do professor é de orientador atento e persistente responsável, garantir ao aluno acesso ao conhecimento matemático, selecionando conteúdo, escolhendo e organizando estratégias de trabalho que garantam a aprendizagem, avaliando continuamente estratégias, objetivos propostos e os resultados alcançados.

As expectativas de aprendizagem estão organizadas em quatro blocos: números e operações, espaço e forma, grandezas e medidas e tratamento de informações que aqui serão articulados de forma equilibrada em conexão com os assuntos trabalhados em outras áreas do conhecimento.



EXPECTATIVAS  PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

O trabalho deverá ser desenvolvido de modo a fazer com que o aluno tenha gosto por desafios e soluções de problemas considerando sua determinação pela busca de resultados. A criança deverá ainda ter prazer no ato de conhecer e de criar. Levantando hipóteses confrontando com os colegas.

Os argumentos comumente apresentados às finalidades da educação matemática, podem ser úteis ou de formação geral, que ressaltam e centram-se no interesse e nas necessidades cotidianas. Onde o aluno deverá valorizá-la como instrumental para compreender o mundo a sua volta e de vê-la como uma área do conhecimento que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas. Nesse sentido, a matemática deve contribuir para a construção da cidadania, e para exercê-la, é necessário saber resolver problemas, fazer cálculos mentais e por escrito: medir, argumentar, orientar-se no plano e no espaço: organizar, analisar e interpretar as informações.


EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: 

  • Que o aluno tenha oportunidade de vivenciar experiências matemáticas estabelecendo conexões com outras áreas do conhecimento; 
  • Comunicar-se matematicamente apresentando resultados precisos e argumentar sobre suas hipóteses, fazendo uso da linguagem oral e de representações matemáticas estabelecendo relações entre elas. 
  • Que a criança ao estabelecer relação com os números tenha como ponto de partida os seus conhecimentos prévios, o seu contexto familiar; 
  • Que seja capaz de observar aspectos quantitativos e qualitativos presentes em diferentes situações e possa estabelecer relações entre eles, utilizando conhecimentos relacionados aos blocos, números e operações, espaço e forma, grandeza e medidas, tratamento de informação (N.O , E.F , G.M , T. I.). 
  • Que a criança formule hipóteses, tentativas sobre a leitura numérica, interagindo com seus pares de forma cooperativa na busca de soluções para situações-problema, respeitando seus modos de pensar e aprendendo com eles. 
  • Que a criança elabore relatórios, justificativas, argumentos, formulação de problemas, de respostas onde a escrita pode ser mobilizada. 
  • Que a criança identifique escritas numéricas e faça uso da mesma no contexto social; 



NOTAS:
* A matemática como campo de conhecimento, possui diversas dimensões:

*é um instrumento a serviço do ser humano, cujos recursos podem ser aplicados às necessidades do cotidiano;

*é também um instrumento de comunicação e leitura do mundo;

*é uma ciência construída pelo ser humano, com características próprias e formas de raciocínio específicas que contribuem para o desenvolvimento de determinadas habilidades de pensamento.

** Tratamento da Informação: a leitura e interpretação de gráficos e tabelas devem ser trabalhadas sempre que possível nos diferentes conteúdos e blocos.


EXTRAÍDO DE: Referencial Curricular elaborado pela SME de Campo Limpo Paulista, Ed. 2010.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Leitura e Interpretação Textual


A CORUJA E A ÁGUIA

Monteiro Lobato


CORUJA E ÁGUIA, DEPOIS DE MUITA BRIGA RESOLVERAM FAZER AS PAZES.
_BASTA DE GUERRA DISSE A CORUJA. O MUNDO É GRANDE, E TOLICE MAIOR QUE O MUNDO É ANDARMOS A COMER OS FILHOTES UMA DA OUTRA.
_PERFEITAMENTE RESPONDEU A ÁGUIA. TAMBÉM EU NÃO QUERO OUTRA COISA.
_NESSE CASO COMBINEMOS ISSO: DE ORA EM DIANTE NÃO COMERÁS NUNCA OS MEUS FILHOTES.
_MUITO BEM. MAS COMO POSSO DISTINGUIR OS TEUS FILHOTES?
_COISA FÁCIL. SEMPRE QUE ENCONTRARES UNS BORRACHOS LINDOS, BEM FEITINHOS DE CORPO, ALEGRES, CHEIOS DE UMA GRAÇA ESPECIAL, QUE NÃO EXISTE EM FILHOTE DE NENHUMA OUTRA AVE, JÁ SABES, SÃO OS MEUS.
_ ESTÁ FEITO! CONCLUIU A ÁGUIA.
_DIAS DEPOIS, ANDANDO À CAÇA, A ÁGUIA ENCONTROU UM NINHO COM TRÊS MONSTRENGOS DENTRO, QUE PIAVAM DE BICO MUITO ABERTO.
_ HORRÍVEIS BICHOS! DISSE ELA. VÊ-SE LOGO QUE NÃO SÃO OS FILHOS DA CORUJA.
E COMEU-OS.
MAS ERAM OS FILHOS DA CORUJA. AO REGRESSAR À TOCA A TRISTE MÃE CHOROU AMARGAMENTE O DESASTRE E FOI JUSTAR CONTAS COM A RAINHA DAS AVES.
_ QUÊ? DISSE ESTA ADMIRADA. ERAM TEUS FILHOS AQUELES MONSTRENGUINHOS? POIS, OLHA NÃO SE PARECIAM NADA COM O RETRATO QUE DELES ME FIZESTE
MORAL DA HISTÓRIA: QUEM O FEIO AMA, BONITO LHE PARECE. 


(FÁBULAS, MONTEIRO LOBATO, SÃO PAULO, BRASILIENSE, 20ª EDIÇÃO.)


CONSTRUINDO O SENTIDO DO TEXTO


01.       Quem são os personagens principais?
02.       Como você estudou, a fábula se divide em duas partes. Quais são elas?
03.       Como a coruja descreveu seus filhotes?
04.       Por que a águia não reconheceu os filhotes da coruja?
05.       Segundo a moral, há uma diferença no modo de as pessoas perceberem as outras. Explique.



terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

"Sessão Pipoca"



Abaixo, sugerimos alguns filmes que poderão auxiliar na reflexão sobre temas como Ensino, Educação, Ética, Cultura, História, entre outros, que fazem parte do universo dialético do educador. 



  • A CORRENTE DO BEM (com Kavin Spacey, Helen Hunt, Haley Joel Osment)
  • A MAÇÃ - Mulher cega e seu marido matêm as filhas gêmeas presas, seguindo vagos preceitos do Alcorão. As meninas são soltas, após 11 anos em cativeiro, e têm que descobrir o mundo com olhos infantis que nunca conheceram nada além de sua alcova. Obra baseada em fatos reais.  Direção: Samira Makhmalbaf. Ano: 1998

  • CAVALO DE GUERRA - aventura épica dirigida por Steven Spielberg, é um conto de esperança, lealdade e tenacidade da Inglaterra rural na Europa durante a Primeira Guerra Mundial. "Cavalo de Guerra" começa com a amizade notável entre um cavalo chamado Joey e um jovem chamado Albert, que o doma e treina. Quando eles são forçosamente separados, o filme segue a jornada extraordinária do cavalo através da guerra, mudando e inspirando a vida de todos aqueles que conhece...uma odisséia de alegria e tristeza, amizade, paixão e muita aventura.

  • CRIANÇAS INVISÍVEIS - A dramática situação das crianças no mundo foi o motivo do esforço dos produtores italianos Chiara Tilesi e Stefano Veneruso para montar "Crianças Invisíveis" (All The Invible Children), projeto cinematográfico coletivo, assinado por oito diretores, incluindo uma brasileira, Kátia Lund.

  • ESCRITORES DA LIBERDADE -  (trechos do diário de Anne Frank) – Em uma escola corrompida pela violência e de diferentes ideologias, a professora Erin Gruwell combate um sistema deficiente, lutando para que a sala de aula faça a diferença na vida dos estudantes. Agora, contando suas próprias histórias, e ouvindo as dos outros, uma turma de adolescentes supostamente indomáveis vai descobrir o poder da tolerância, recuperar suas vidas desfeitas e mudar seu mundo. Escritores da Liberdade é baseado numa história real através do aclamado best-seller O Diário dos Escritores da Liberdade.


  • GIGANTES DE AÇOestrelado por Hugh Jackman no papel de Charlie Kenton, um lutador decadente que perdeu sua chance de ganhar um título quando robôs de aço de mais de 900 quilos e mais de dois metros e quarenta de altura entraram no ringue. Charlie, então um mero e insignificante promotor, ganha apenas o suficiente, juntando sucatas de metal de robôs, para passar de uma arena de boxe para outra. Quando Charlie chega ao fundo do poço, ele relutantemente se une a seu filho afastado, Max (Dakota Goyo), para construir e treinar um competidor para disputar o campeonato. Conforme as apostas na brutal arena sem limites aumentam, Charlie e Max, contra todas as probabilidades, têm uma última chance de dar a volta por cima.

  • HELEN KELLER IN HER HISTORY (documentário de 1954)
  • ILHA DAS FLORES (documentário sobre ecologia e saneamento)
  • MENTES QUE BRILHAM
  • O CLUBE DO IMPERADOR (com Kevin Kline)
  • O GRANDE DESAFIO - Melvin Thompson (Denzel Washington) é um brilhante professor e amante das palavras. Embora tenha convicções políticas que possam atrapalhar sua carreira, ele decide apostar nos seus alunos para formar um grupo de debatedores e colocar a pequena Wiley College, do Texas, no circuito dos campeonatos entre as universidades. Mas o seu maior objetivo é enfrentar a tradição de Harvard diante de uma enorme platéia. Inspirado em fatos reais.
    http://www.youtube.com/watch?v=QgZlkQ...

  • O MENINO DO PIJAMA LISTRADO - Alemanha, Segunda Guerra Mundial. O menino Bruno, de 8 anos, é filho de um oficial nazista (David Tewlis) que assume um cargo importante em um campo de concentração. Sem saber realmente o que seu pai faz, ele deixa Berlim e se muda com ele e a mãe (Vera Farmiga) para uma área isolada, onde não há muito que fazer para uma criança com a idade dele. Os problemas começam quando ele decide explorar o local e acaba conhecendo Shmuel (Jack Scanlon), um garoto de idade parecida, que vive usando um pijama listrado e está sempre do outro lado de uma cerca eletrificada. A amizade cresce entre os dois e Bruno passa, cada vez mais, a visitá-lo, tornando essa relação mais perigosa do que eles imaginam. 2008.

  • O MILAGRE DE ANNE SULIVAN (1979)
  • O NOME DA ROSA (com Sean Conery)
  • O OITAVO DIA (Síndrome De Down)
  • O ÓLEO DE LORENZO 
  • O PIANO
  • O REENCONTRO  - O famoso autor de romances Monte Wildhorn (Morgan Freeman) sofre com o alcoolismo e resolve fazer uma mudança. Em busca do seu talento perdido, ele vai morar em uma cidade rural, onde conhece a vizinha atraente Sra. O’Neil (Virginia Madsen), uma mãe solteira, e suas três filhas. Esta família vai ajudar o autor a encontrar inspiração e recuperar o seu amor pela literatura.
                


 ATENÇÃO!
 VERIFIQUE A CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA DE CADA FILME. AS SUGESTÕES ACIMA FORAM SELECIONADAS PARA O PÚBLICO ADULTO.

"Ensino versus Educação"




ensino é uma forma sistemática de transmissão de conhecimentos utilizada pelos humanos para instruir e educar seus semelhantes, geralmente em locais conhecidos como escolas.
O ensino pode ser praticado de diferentes formas. As principais são: o ensino formal, o ensino informal e o ensino não-formal. O ensino formal é aquele praticado pelas instituições de ensino, com respaldo de conteúdo, forma, certificação, profissionais de ensino, etc. O ensino informal está relacionado ao processo de socialização do homem. Ocorre durante toda a vida, muitas vezes até mesmo de forma não intencional. O ensino não-formal, por sua vez, é intencional. Em geral é aquele relacionado a processos de desenvolvimento de consciência política e relações sociais de poder entre os cidadãos, praticadas por movimentos populares, associações, grêmios, etc. Os limites entre essas três categorias de educação não são extremamente rígidos, são permeáveis. Pois estamos aprendendo constantemente e por diferentes vias e agentes.
Educação engloba os processos de ensinar e aprender. É um fenômeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos destas, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da transposição, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade. Enquanto processo de sociabilização, a educação é exercida nos diversos espaços de convívio social, seja para a adequação do indivíduo à sociedade, do indivíduo ao grupo ou dos grupos à sociedade. Nesse sentido, educação coincide com os conceitos de socialização e endoculturação, mas não se resume a estes.

Fonte: Wikipédia


REFLETINDO...
O ensino deve considerar aspectos acadêmicos na formação do cidadão, portanto, deve ser delegado à escola. A educação, importante fator de construção de identidades sociais, deve ser promovida no âmbito familiar.


Atividade Permanente de Leitura


  (Ler para refletir)



O VELHO, O MENINO E A MULINHA


O velho chamou o filho e disse:

__Vá ao pasto, pegue a bestinha ruana e apronte-se para irmos à cidade, que quero vendê-la.

O menino foi e trouxe a mula. Passou-lhe a raspadeira, escovou-a e partiram os dois a pé, puxando-a pelo cabresto. Queriam que ela chegasse descansada para melhor impressionar os compradores.

De repente...

__ Essa é boa!!! – exclamou um viajante ao avistá-los. O animal vazio e o pobre velho a pé! Que despropósito! Será promessa, penitência ou caduquice?

E lá se foi a rir.

O velho achou que o viajante tinha razão e ordenou ao menino:

__ Puxa a mula, meu filho. Eu vou montado e assim tapo a boca do mundo.

Tapar a boca do mundo, que bobagem! O velho compreendeu isso logo adiante, ao passar por um bando de lavadeiras ocupadas em bater roupa num córrego.

__Que graça! – exclamaram elas. O marmanjão montado com todo o sossego e o pobre menino a pé... Há cada pai malvado por este mundo de Cristo... credo!

O velho danou e, sem dizer palavra, fez sinal ao filho para que subisse à garupa.

__Quero só ver o que dizem agora...

Viu logo. O Izé Biriba, estafeta do correio, cruzou com eles e exclamou:

__Que idiotas! Querem vender o animal e montam os dois de uma vez... Assim, meu velho, o que chega à cidade não é mais a mulinha; é a sombra da mulinha...

__Ele tem razão, meu filho, precisamos não judiar do animal. Eu apeio e você, que é levezinho, vai montado.

Assim fizeram, e caminharam em paz um quilometro, até o encontro dum sujeito que tirou o chapéu e saudou o pequeno respeitosamente.

__Bom dia, príncipe!

__Por que príncipe? – indagou o menino.

__É boa! Porque só príncipes andam assim de lacaio à rédea!

__Lacaio, eu? – esbravejou o velho. Que desaforo! Desce, desce, meu filho, e carreguemos o burro às costas. Talvez isto contente o mundo...

Nem assim. Um grupo de rapazes, vendo a estranha cavalgada, acudiu em tumulto, com vaias:

__Hu! Hu! Olha o trempe de três burros, dois de dois pés e um de quatro! Resta saber qual dos três é o mais burro...

__Sou eu! – replicou o velho, arriando a carga. Sou eu, porque venho há uma hora fazendo não o que quero, mas o que quer o mundo. Daqui em frente, porém farei o que me manda a consciência, pouco me importando que o mundo concorde ou não. Já vi que morre doido quem procura contentar toda gente...



(LOBATO, Monteiro. 1882 – 1948. Fábulas, 50ª edição, 2002)

 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

"Carnaval"


CARNAVAL NO BRASIL


No carnaval do Brasil predomina a diversidade cultural, pois em cada região há formas diferentes de curtir essa festa. Neste especial vamos fazer uma viagem para conhecer como é a festa nas principais cidades carnavalescas de nosso país...

Para já começarmos com muita animação, vamos direto para Bahia, onde a atração principal são os trios elétricos, que circulam pelos centros históricos em veículos com aparelhagem de som muito potente. As pessoas seguem acompanhando o ritmo animadíssimo do axé, termos que tem origem na saudação da umbanda com o objetivo de desejar boas energias. Durante os dias de festa há os blocos de afros e afoxés também circulam pela cidade e acompanham os trios elétricos. Cada grupo tem seus abadás, vestimentas que identificam os componentes.
Seguindo para Olinda - Pernambuco, o ritmo principal é o frevo. 

O termo “frevo” vem de ferver, alusão à agitação e ao calor da dança e da música. Os passistas têm em mãos as sombrinhas coloridas e muita habilidade para seguir o ritmo agitado da música. Para começar a festa há o desfile típico de bonecos gigantes conhecidos como mamulengos. Representam personagens tradicionais da região ou figuras políticas que estão em foco, servindo também como crítica aos acontecimentos mais recentes. Há blocos tradicionais de frevo, como o Sala de Justiça e o Bacalhau do Batata, que fecha o Carnaval na Quarta-feira de Cinzas.

Chegando ao Rio de Janeiro e São Paulo, não se fala em outra coisa que não seja escolas de samba! Elas começaram a circular principalmente no Rio de Janeiro no início do Século XX, de forma muito simples, apenas com pessoas utilizando uma máscara e dançando pelas ruas, mas aos poucos ficaram cada vez mais especializadas e as principais escolas têm grandes barracões em que se preparam para o grande desfile.

Na sexta-feira e no sábado de Carnaval os holofotes estão voltados para São Paulo e no domingo e segunda-feira é a vez das principais agremiações cariocas desfilarem na Avenida Marquês de Sapucaí. A cada ano as escolas de samba apresentam uma temática diferente que direciona a fantasia, a composição das alas e o samba. A competição é acirrada e nas duas cidades, na quarta-feira de cinzas, todos os componentes acompanham a decisão dos jurados. Nas outras capitais e também em cidades do interior acontecem também desfiles de escolas de samba, mas o que predomina é o carnaval de rua, onde os blocos circulam pela cidade bem mais à vontade, sem ter que vestir fantasias suntuosas, apenas roupas que caracterizam os blocos.

As marchinhas e hinos carnavalescos são os estilos de musica que predominam no carnaval de rua e sem dúvida as pessoas aproveitam bastante! Há alguns blocos de rua tradicionais, como o Cordão da Bola Preta, do Rio de Janeiro, o Bloco da Lama em Parati - RJ, com foliões que brincam lambuzados de lama, o Carnaval de São Luís do Paraitinga - SP, que preserva a competição anual de marchinhas, e o Carnaval de Diamantina - MG, nas ruas e becos do centro histórico da cidade mineira.


Símbolos do Carnaval

Rei Momo e Rainha do Carnaval
A figura do Rei Momo tem origem na mitologia grega. OMomos era o deus do sarcasmo e do delírio, vivia rindo e zombando das pessoas, assim tudo indica que a inspiração tenha vindo daí, apesar da imagem que temos desse personagem ser bem diferente. Para os foliões o Rei Momo deve ser uma pessoa simpática e alegre, que goste muito do carnaval e da folia, pois é sua responsabilidade animar a festa! Essa personagem surgiu por aqui no início da década de 30 e reina soberano até hoje.

Como todo rei tem uma rainha, a companheira do Rei Momo é a Rainha do Carnaval, que deve ser linda, igualmente simpática e dominar os passos do samba. Esta figura surgiu um pouco mais tarde, na década de 50 e desde então há concurso para escolha.

Curiosidades
Toda escola de samba deve ter elementos básicos para poder fazer parte dos desfiles e concorrer. São eles:
Alegorias e adereços: compõem o cenário organizado em cima dos carros alegóricos e tem relação com o tema escolhido pela escola de samba. As metragens das alegorias não podem ultrapassar as estabelecidas pelo regulamento, sendo oito metros e meio de largura e nove metros e oitenta centímetros de altura.
Bateria: é o coração da escola de samba. Através dela a cadência e o ritmo do samba são marcados, para contagiar os passistas, foliões e integrantes, a fim de que façam uma bela apresentação.

Comissão de frente: formada por um grupo de dez a quinze pessoas que vêm à frente da escola para dar boas-vindas ao público e aos jurados.
Harmonia e evolução: a harmonia é a forma como os integrantes da escola desfilam. É importante ter entrosamento entre eles e com o ritmo e o canto do samba de enredo. A Evolução é a forma como a dança é apresentada, bem como sua progressão na avenida durante o desfile.

Porta-bandeira e mestre-sala: é o casal que representa a escola de samba. Fazem sempre uma apresentação especial na frente dos jurados com o objetivo de atingir nota máxima.
Rainha de bateria: ajuda o mestre de bateria no comando do ritmo, tem a responsabilidade de manter a animação e o ritmo, puxando o samba.

Fonte: http://www.smartkids.com.br/especiais/carnaval-no-brasil-02.html




Atividades diversificadas














Desenhos para colorir













Para confeccionar com os alunos:

Máscaras








Sombrinha do Frevo


fonte das imagens: pesquisa na internet.




domingo, 3 de fevereiro de 2013

JOGOS E BRINCADEIRAS


Que tal confeccionar jogos e brinquedos com material reciclável?


Siga as dicas abaixo:










Turma da Mônica

DESENHOS PARA COLORIR

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FONTE: Portal Turma da Mônica



















































































Matemática: Atividades de Contagem e Numeralização

Acesse as atividades no link abaixo: Atividades de Matemática - 2º e 3º anos do E.F.